👮♂️6. Forças de Segurança
As Forças de Segurança de Westland são compostas pelos Oficiais e pelos Texas Rangers, ambos com jurisdição Estadual e pela Cavalaria, cuja jurisdição é Federal.
Entende-se por jurisdição Federal todo o território de Westland, exceto Ambarino.
Entende-se por jurisdição Estadual os Estados de Lemoyne, New Hanover, West Elizabeth e New Austin.
Entende-se por sede, as cidades de Saint Denis, Rhodes, Valentine, Annesburg, Blackwater, Strawberry, Armadillo e Tumbleweed.
🛡️6.1. Oficiais⭐6.2. Texas Rangers🐎6.3. CavalariaCOMPETÊNCIA PARA ABORDAGENS E PRISÕES
Em regra, abordagens e prisões devem respeitar a seguinte ordem hierárquica:
Oficial de maior patente na jurisdição da ocorrência;
Oficial (ou Texas Ranger) de maior patente;
Oficial de Cavalaria de maior patente.
A competência para abordagens e prisões não significa liderança das patrulhas. Se um Oficial pedir para se juntar a um batalhão de Cavalaria em patrulha, o comando será do Oficial de Cavalaria, ou seja, quem se junta é quem "obedece".
Já quanto ao registro das abordagens que resultaram em alguma novidade, a regra é que abordagens e prisões devem ser feitas pela autoridade jurisdicional, devendo os relatórios e boletins de ocorrência serem lavrados na sede mais próxima à ocorrência, desde que no Estado em que ocorrida.
Por exemplo, uma ocorrência entre Wallace Station e Cumberland Falls não será registrada em Valentine, apesar de ser a cidade mais próxima. A ocorrência, neste exemplo, ocorreu no Estado de West Elizabeth, então deve ser registrada em Strawberry, cidade mais próxima na jurisdição da ocorrência.
Quando ocorrerem ações de rua com envolvimento somente da Cavalaria, a ocorrência será registrada na sede mais próxima, mas pelo Oficial de Cavalaria de maior patente ou alguém por ele designado.
COMPORTAMENTO E CARACTERÍSTICAS
Os membros das Forças de Segurança do Velho Oeste — sejam Oficiais, Rangers ou Cavalaria — compartilham um mesmo alicerce: disciplina, dever e honra.
São homens e mulheres moldados pela rotina dura da lei, marcados pelo sol, pela poeira e pelo fardo de representar a justiça em um mundo onde a linha entre o certo e o errado é tênue.
O comportamento desses personagens é contido, observador e resoluto. Não se apressam em agir, mas quando o fazem, é com autoridade e convicção. Respeitam a hierarquia, a cadeia de comando e o valor da palavra dada. O uniforme, o distintivo ou o chapéu carregam peso simbólico — não apenas status, mas responsabilidade e sacrifício pessoal.
São figuras de postura firme, vocabulário direto e gestos comedidos. Evitam excessos e desconfiam de bravatas. Mesmo diante do perigo, mantêm a compostura, porque entendem que a fraqueza de um representante da lei é a brecha por onde o caos entra.
Em essência, cada membro das Forças de Segurança representa a ordem em meio ao deserto, a voz da lei em terras onde a lei mal chega — e essa consciência molda seu caráter, suas escolhas e até o modo como empunham a arma ou olham nos olhos de um criminoso.
ESTILO DE VIDA
O estilo de vida dos membros das Forças de Segurança é árduo e movido por um senso de dever que raramente permite descanso.
Vivem entre o conforto fugaz das cidades e a imensidão selvagem das planícies, sempre prontos para atender a um chamado ou seguir uma pista por dias a fio. A rotina não tem hora certa — o perigo pode surgir de uma emboscada, um telegrama ou o som distante de um disparo.
A vida social é limitada; amizades são raras e a confiança é um luxo. Muitos dormem em celas, estábulos ou acampamentos improvisados, sempre com o revólver ao alcance da mão. O salário é modesto, e o reconhecimento, incerto. Ainda assim, a maioria permanece firme — não por ambição, mas por convicção.
O código não escrito entre eles é simples: honra, dever e lealdade.
Bebem pouco, observam muito e falam apenas o necessário. São figuras que envelhecem rápido, marcadas pelo sol, pela responsabilidade e pela culpa de saber que, às vezes, fazer justiça significa perder um pedaço da própria alma.
É uma vida de estrada, poeira e silêncio — o preço pago por quem escolheu representar a lei em terras onde quase ninguém acredita nela.
SIMBOLISMO E DUALIDADE
As Forças de Segurança carregam um simbolismo poderoso e uma dualidade constante — são ao mesmo tempo a face da justiça e o reflexo do poder.
Representam a lei em sua forma mais pura, mas também sua parte mais dura e falha, pois agem em um mundo onde a moral nem sempre acompanha o código legal.
O distintivo e a estrela simbolizam luz em meio à escuridão — a ordem diante do caos. Contudo, também lembram o peso do dever: a responsabilidade de decidir entre o certo e o necessário. O mesmo homem que protege o inocente pode ser aquele que, por dever, executa uma sentença injusta.
Essa dualidade define o personagem: herói aos olhos de uns, tirano aos de outros.
Cada oficial, ranger ou soldado da Cavalaria vive o conflito entre servir à lei e seguir a própria consciência. São figuras que caminham na fronteira entre a redenção e a culpa, entre o ideal da justiça e a realidade sangrenta de Westland.
No fim, o simbolismo das Forças de Segurança é o da ordem imperfeita — a tentativa humana de conter o caos com coragem, disciplina e, às vezes, com as próprias mãos sujas de poeira e de pecado.
MOTIVAÇÕES
As motivações dos membros das Forças de Segurança variam tanto quanto suas origens, mas todas convergem em torno de um mesmo eixo: a busca por propósito em um mundo sem ordem definida.
Alguns entram para a lei movidos por idealismo — acreditam sinceramente na justiça e veem o distintivo como um símbolo de esperança para um território dominado pela violência. Outros o fazem por redenção, tentando apagar um passado manchado ou encontrar paz através do dever.
Há também os pragmáticos, que veem na farda uma forma de estabilidade, respeito ou poder.
E, por fim, os céticos, que não acreditam mais na pureza da lei, mas seguem nela porque é o único caminho que resta entre o caos e a loucura.
Essas motivações se misturam, evoluem e se contradizem ao longo do tempo. Um homem que começou acreditando na justiça pode terminar descrente, e aquele que entrou por interesse pode se tornar o mais fiel defensor da ordem.
No fundo, cada membro das Forças de Segurança luta não apenas contra o crime, mas contra si mesmo — tentando equilibrar o que é justo, o que é legal e o que é necessário para sobreviver em Westland.
RP E PERFIL RECOMENDADO
O RP de Forças de Segurança é ideal para jogadores que apreciam papéis estruturados, com senso de dever, hierarquia e impacto direto sobre o equilíbrio do servidor. É uma experiência voltada à ordem, estratégia e interpretação madura, onde decisões éticas e disciplina moldam a narrativa.
O perfil recomendado é de um jogador racional, paciente e coerente, capaz de lidar com conflitos sem recorrer ao impulso. Deve compreender que o poder vem com responsabilidade e que a lei não é uma arma pessoal, mas um fardo coletivo.
Esse jogador precisa ter postura firme, saber ouvir, negociar e agir com método — mesmo quando a emoção grita por vingança.
Em termos de interpretação, é alguém que entende que a força da lei está na presença, não na brutalidade; na autoridade moral, não apenas no uso do coldre.
O jogador ideal não busca protagonismo, mas equilíbrio — tornando a presença das Forças de Segurança um alicerce narrativo, um contraponto ao caos e um espelho para a justiça e as falhas humanas do Velho Oeste.
USO DO CHAT INTERNO
Membros das Forças de Segurança terão acesso ao "chat interno" (/co), todavia seu uso é limitado a:
Informação que está entrando ou saindo de serviço ou fazendo uma pausa;
Informar os demais quando sair em patrulha (quantidade de Oficiais, local de saída, local de patrulha, local de destino);
Solicitar a presença de algum Oficial em determinado local, se necessário.
Não pode ser usado como chat, principalmente se for para troca de informações. Pedido de apoio deve ser feito pelo /police.
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