🟦4.3. Advocacia
A advocacia era o ramo mais livre do Direito. Em 1899, a profissão ainda estava em transição entre a prática tradicional e a institucionalização moderna. Muitos advogados trabalhavam sozinhos ou em pequenos escritórios e seguiam poucos padrões formais.
ADVOGADO-GERAL
Figura máxima da advocacia regional. É exigida formação formal.
Atua na defesa do Estado nas ações em que figurar como Réu.
Coordena, supervisiona e regula a atuação dos demais advogados.
Representa oficialmente o direito de defesa e pode intervir em casos de abuso judicial.
O novo Advogado-Geral deve ser aprovado pela Suprema Corte e pelo Procurador-Geral.
Serve como contrapeso político e ético à Promotoria e à Magistratura.
“Sem defesa, não há justiça. Sem justiça, não há lei.”
CONSULTOR JURÍDICO
Não é exigida formação formal. Pode atuar como Advogado Local.
Advogado de elite, que representa interesses de fazendeiros ricos, empresas, bancos políticos e famílias influentes.
No RP, apesar de muitas vezes não ter formação formal, é advogado influente, que atua e negocia mais nos bastidores, em acordos silenciosos.
Geralmente um pleno conhecedor da lei que opta por atuar nos bastidores recebendo grandes honorários.
“Onde o ouro fala, a lei escuta.”
ADVOGADO CRIMINAL
É exigida formação formal.
Especializado em defender réus acusados de crimes graves perante os tribunais em casos de relevância, especialmente aqueles que podem levar à condenação em pena capital (forca/permadeath). Trabalha muitas vezes para criminosos, fazendeiros e políticos corruptos.
Entra em cena nos tribunais do condado e do circuito.
No RP, é o advogado que aparece em julgamentos, muitas vezes moralmente ambíguo.
Pode trabalhar em escritórios ou de forma independente.
Pode ser nomeado de ofício pelo juiz como defensor, caso a ausência de advogado possa causar dano irreparável à parte.
“Nem todo culpado é criminoso, nem todo inocente é santo.”
ADVOGADO LOCAL
Não é exigida formação formal.
É o "advogado do povo", que atua em pequenas causas civis (mudanças de nome, casamentos, divórcios, cobranças etc.), disputas de propriedades, contratos e defesas criminais de menor gravidade.
Geralmente é figura popular nas cidades — muitas vezes um autodidata.
Pode ser nomeado de ofício pelo juiz como defensor, caso a ausência de advogado possa causar dano irreparável à parte.
“Homem da palavra, da pena e da lábia.”
Atualizado
